Dezenas de agentes da saúde etíopes chegaram à Libéria, esta terça-feira (16), para reforçarem a resposta de emergência a um surto do Ébola que o governo pretende erradicar antes do Natal.
Os 87 médicos e enfermeiros irão participar de uma missão da União Africana (UA) contra o pior surto do Ébola da história que já matou mais de 6.800 pessoas na Libéria e nos países vizinhos Serra Leoa e Guiné Conacri. Eles vão juntar-se a mais de 175 médicos nigerianos enviados à Libéria e a Serra Leoa no início deste mês.
“O objectivo da UA é apoiar o governo no progresso feito até agora. Queremos ir adiante para garantir que a comunidade também apoie isso”, disse o major-general Julius Oketta, que lidera a missão contra o Ébola.
A maior parte dos esforços da UA na Libéria é focada no Condado Montserrado, que abriga a capital e maior cidade do país, Monróvia. País mais atingido pela doença, a Libéria tem visto um declínio acentuado no número de novas infecções, gerando optimismo de que o surto pode estar a chegar ao fim.
“A campanha, de chegar a zero antes do Natal, continua”, disse o ministro-assistente da Saúde da Libéria, Tolbert Nyenswah. “Ainda estamos a ter entre cinco e 10 casos por dia na Libéria, e isso é muito.”