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O “Festival dos Campeões”

A Taça das Confederações arranca no dia 14 de junho no estádio Ellis Park em Johannesburg com o jogo entre os anfitriões Àfrica do Sul e os campeões asiáticos o Iraque, a contar para o Grupo A. 

A Taça das Confederações surgiu em 1992 com o nome de Taça Rei Fahd. Até 1995 era a Arábia Saudita quem organizava o torneio, em homenagem ao monarca. O país-sede convidava as selecções campeãs de cada continente.

A partir de 1997, a FIFA resolveu assumir o comando dela fazendo uma espécie de Taça das selecções campeãs continentais. Em 1992 na Arábia Saudita venceu a Argentina, três anos mais tarde, novamente na Arábia, a Dinamarca foi campeã. Em 1997, os árabes organizaram novamente a competição e viram os brasileiros, pela primeira vez, levantarem o troféu.

Em 1999, o México acolheu a Taça e venceu. Dois anos depois, Coreia e Japão dividiram a recepção e assistiram à final entre França e Japão, tendo os franceses ficado com a taça. Em 2003, a França bisou, em casa. Na última edição da Taça, em 2005 na Alemanha, o Brasil ganhou o seu segundo título.

GRUPO A:  Neste grupo estão os campeões europeus, asiático, da Oceânia e o país organizador.

ÀFRICA DO SUL

Os “Bafana Bafana” são a selecção anfitriã. Procura encontrar-se como equipa. Nas competições que tem protagonizado, os resultados não têm sido brilhantes e as exibições não agradam a adeptos e dirigentes. Joel Santana, que herdou a selecção do seu compatriota Carlos Alberto Parreira, tem procurado criar uma equipa que jogue a bola com paixão mas os golos não têm aparecido e os problemas na defesa são evidentes.

Esta selecção, que venceu o Campeonato Africano de Futebol (CAN) em 1996, na sua primeira aparição em provas da FIFA, depois de décadas de apartheid ? apenas pôde voltar a família da FIFA em 1992? caiu numa espiral de resultados negativos não conseguindo garantir a sua presença na edição de 2010 do CAN. As suas presenças nos Campeonatos do Mundo de 1998 e 2002 não foram para além da primeira fase. Se jogar em casa sob o som dos milhares de “vuvuzelas” é uma vantagem, é, em simultâneo, motivo de grande pressão para os Bafana Bafana.

Equipa

Guarda-Redes: Brian Baloyi, Rowen Fernandez e Itumeleng Khune

Defesas: Aaron Mokoena, Benson Mhlongo, Innocent Mdledle, Tshepo Masilela, Bongani Khumalo, Morgan Gould, Siboniso Gaxa e Matthew Booth

Médios: Elrio van Heerden, Siphiwe Tshabalala, Macbeth Sibaya, Steven Pienaar, Bryce Moon, Teko Modise, Kagisho Dikgacoi e Lance Davids Avançados: Thembinkosi Fanteni, Katlego Mashego, Abel Mphela e Bernard Parker

 

IRAQUE

Os Leões da Mesopotânia, que emergem da era de Sadam Hussein e de uma suspensão da FIFA devido à interferência dos governo na gestão da selecção, tem um palmarés vitorioso na sua região e alguns bons resultados a nível mundial, tendo estado presentes no Mundial de 1986 e em três Jogos Olímpicos.

Comandados pelo iraquiano Radhi Shumashi, que assumiu a equipa no início do ano depois do despedimento do brasileiro Jorvan Vieira, em virtude de uma desastrosa Taça do Golfo, esta selecção treina desde a invasão liderada pelos EUA em países vizinhos como Jordânia, Quatar e Emirados Árabes.

Equipa

Guarda-Redes: Mohammed Kassid e Nour Sabri Odai Talib

Defesas: Essam Yassin, Salam Shakir, Samal Saeed, Ali Hussein Rehema, Dara Mohammed, Muayad Khalid, Mohammed Ali Karim e Bassim Abbas

Médios: Salih Sadir, Hawar Mulla Mohammed, Halkurd Mohammed, Fareed Majeed, Abdul-Wahab, Mahdi Karim e Nashat Akram

Avançados: Alaa Khashan, Younis Mahmoud, Emad Mohammed, Karrar Muhammed e Luay Salah

 

NOVA ZELÂNDIA

Os “All Whites”, como é chamada a selecção de futebol, rivalizam no seu país com a equipa nacional de rugby ,“Os All Blacks”, que é não só mais popular como conquista mais troféus internacionais para a Nova Zelândia. Apesar de os seus melhores jogadores actuarem na Europa, a sua liga doméstica é semi-profissional.

Esta selecção conquistou o Campeonato da Oceânia em Futebol por quatro vezes e esteve presente no Mundial de 1982.

Equipa

Guarda-Redes: James Bannatyne, Glenn Moss e Mark Paston

Defesas: Ben Sigmund, Duncan Oughton, Steven Old, Dave Mulligan, Tony Lochhead e Andrew Boyens

Médios: Ivan Vicelich, Aaron Scott, Chris James, Simon Elliott, Jeremy Christie, Tim Brown, Leo Bertos e Andy Barron

Avançados: Jarrod Smith, Shane Smeltz, Chris Killen, Jeremy Brockie, Kris Bright e Chris Woods

 

ESPANHA

O futebol espanhol domina a Europa, a selecção conquistou o Euro 2008 e o Barcelona reina na Liga dos clubes. A “La Roja”, como é chamada a selecção espanhola, chega a esta prova no topo do ranking da FIFA e como uma das sérias candidatas à conquista desta prova.

Nem a ausência de Iniesta tira o sono a Vicente del Bosque, que herdou a equipa construída por Luís Aragonés, que tem outras estrelas de qualidade como os letais avançados David Villa e Fernando Torres.

Equipa

Guarda Redes: José Manuel Reina, Iker Casillas e Diego López

Defesas: Álvaro Arbeloa, Carles Puyol, Gerard Piqué, Sergio Ramos e Joan Capdevila

Médios: Xavi, Sergio Busquets, David Silva, Santi Cazorla, Cesc Fàbregas, Albert Riera, Xabi Alonso, Raúl Albiol, Marchena e Pablo Hernández Avançados: Fernando Llorente, Fernando Torres, David Villa, Juan Mata e Daniel Güiza

 

GRUPO B: Um grupo de “morte” junta o actual detentor da Taça das Confederações, o campeão do Mundo em título, o campeão africano e o campeão norte- americano, que são as selecções que se defrontam neste grupo.

 

BRASIL

Pentacampeão mundial, a única selecção com presença em todas as edições dos Campeonatos do Mundo de Futebol, os canarinhos são favoritos nesta prova.

Dunga já tem a sua equipa- base estruturada e a cada jogo os resultados aparecem naturalmente e o futebol-samba enche os olhos dos torcedores.

Equipa

Guarda Redes: Gomes, Júlio César e Victor

Defesas: Miranda, Maicon, Luisão, Lúcio, Kléber, Juan, Daniel Alves e André Santos

Médios: Kléberson, Ramires, Kaká, Júlio Baptista, Josué, Gilberto Silva Elano e Felipe Melo

Avançados: Alexandre Pato, Luís Fabiano, Nilmar e Robinho

 

EGIPTO

Os “Farós” são a equipa a africana de maior sucesso, seis vezes vencedora do Campeonato Africano de futebol, e primeira a qualificar-se para um Campeonato do Mundo em 1934 e, desde então, tem garantido a sua presença no maior evento desportivo do globo.

Ao contrário de outras selecções africanas de sucesso, que têm os seus melhores jogadores na Europa, grande parte dos “farós” jogam no campeonato egípcio, particularmente nos dois clubes mais notáveis, o Al Ahly e o Zamalek.

Equipa

Guarda Redes: Essam El Hadary, Wahid, Mohamed Sobhi

Defesa: Mahmoud Fathalla, Ahmed Said, Ahmed Khairy, Hani Said, Ahmed Farag, Ahmed Hassan, Ahmed Abdelghany

Médios: Ahmed Fathi, Ahmed Al Muhamadi , Hosni Abd Rabbou, Ahmed Eid, Mohamed Shawky, Mohamed Homos, Abdelaziz Tawfik, Sayed Moawad, Amr Zaki

Avançados: Mohamed Zidan, Wael Gomaa, Raouf, Mohamed Aboutrika

 

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

Sem grandes tradições de futebol, num país onde o futebol americano e o baseball são a paixão nacional, nada ficou como antes. Depois de acolherem o Campeonato Mundial de 1994, os Estados Unidos têm trabalhado para melhorar a qualidade da sua liga nacional não só com a contratação de estrelas internacionais, algumas em fim de carreira, mas também investindo na formação.

Os resultados aparecem e a selecção americana de futebol venceu o Campeonato da Concacaf por quatro vezes e tem participado com regularidade nos Campeonatos do Mundiais.

Equipa

Guarda-Redes: Tim Howard, Brad Guzan, Luis Robles

Defesas: Jonathan Bornstein, Carlos Bocanegra, Oguchi Onyewu, Heath Pearce, Marvell Wynne , Danny Califf, Jay Demerit, Jonathan Spector

Médios: Damarcus Beasley, Clint Dempsey, Michael Bradley, Sacha Kljestan , Ricardo Clark, Freddy Adu, Francisco Torres, Benny Feilhaber

Avançados: Conor Casey, Charlie Davies, Landon Donovan, Jozy Altidore

 

ITÁLIA

Os campeões do Mundo em título, são das selecções mundiais de maior sucesso com quatro Mundiais conquistados. Em 24 anos de jejum, depois do sucesso no Mundial de 1982, os italianos foram sempre favoritos mas falhavam nos momentos cruciais como no Campeonato do Mundo de 1990 que organizaram e onde não sofreram golos nos cinco jogos iniciais, acabando por deixar cair as suas aspirações nas semi-finais diante da Argentina.

Caracterizada por uma defesa sólida, e com o melhor guarda-redes do mundo na baliza, Buffon, a “Squadra azzurra” de Marcello Lipi joga um futebol elegante e disciplinado.

Equipa

Guarda Redes: Marco Amelia, Gianluigi Buffon, De Sanctis

Defesas: Davide Santon, Nicola Legrottaglie, Fabio Grosso, Gamberini, Dossena, Giorgio Chiellini e Fabio Cannavaro

Médios: Gianluca Zambrotta, Andrea Pirlo, Angelo Palombo, Montolivo, Gennaro Gattuso, Daniele De Rossi e Mauro Camoranesi

Avançados: Alberto Gilardino, Vincenzo Iaquinta, Simone Pepe, Quagliarella, Giuseppe Rossi e Luca Toni

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