O Ruanda deixou completamente o sistema de televisão analógica actual para migrar para a digital, em conformidade com as exigências da União Internacional das Telecomunicações (UIT), que fixou o mês de Junho de 2015 como prazo limite para todos os países africanos.
Segundo a agência de notícias PANA, o procedimento de migração da televisão analógica para a difusão digital, que começou em 2013, era até agora coordenado pela Agência Ruandesa de Regulação dos Serviços de Utilidade Pública (RURA, sigla em inglês) em colaboração com o Ministério da Juventude e Novas Tecnologias de Informação e Comunicação.
“Esta passagem do audiovisual analógico para o digital constitui uma etapa crucial, já que há uma procura crescente de frequênciaa para o estabelecimento de estações de radiodifusão televisiva no país”, explicou o diretor-geral da RURA, Regis Gatarayiha.
Na fase inicial da migração para o sistema analógico, o Ruanda fez recurso a um padrão de televisão móvel e multimedia desenvolvido na China e conhecido sob a denominação de “China Mobile Multimedia Broadcasting – CMMB”, onde o país distribuiu cerca de 80 mil descodificadores, segundo a mesma fonte.
As estatísticas oficiais mostram que pelo menos 144 mil e 192 famílias ruandesas dispunham pelo menos duma televisão, ce a maioria emitiam com base num sistema analógico terrestre. Fora da televisão pública, que opera desde o mês de Novembro de 1992, o Ruanda conta actualmente oito cadeias privadas, cuja maioria propõem, nomeadamente, várias talk-shows e emissões de diversão.