O técnico da Alemanha, Joachim Löw, mostrou-se cauteloso após a goleada por 7 a 1 sobre o Brasil no estádio Mineirão e afirmou que a sua seleção deve manter a calma visando a final do próximo domingo, no estádio do Maracanã. “Devemos manter a calma, porque acho que vão ser importantes os próximos dois dias para recuperar os jogadores. Não havia euforia no vestiário, e isso é importante, porque a final será difícil e devemos manter nossa concentração”, enfatizou o treinador em entrevista coletiva.
“Ninguém pode se sentir invencível. Tanto a Argentina como a Holanda jogaram um excelente Mundial. Vamos esperar o resultado de amanhã para analisar que tipo de partida poderá acontecer”, completou.
Löw, que disse não ter preferência entre Holanda e Argentina como rival na decisão, também disse entender a frustração dos brasileiros pela derrota humilhante.
“Sabemos como se sentirão Scolari, a seleção brasileira e o público, porque nós vivemos essa situação em 2006 (quando perderam a semifinal para a Itália como anfitriões). É uma enorme decepção, porque esta derrota será muito difícil de digerir”, declarou.
“Estamos felizes porque no intervalo já sentíamos que a vitória era nossa e nos permitiu poupar forças. O Brasil, no segundo tempo, deveria mostrar uma reação, e nós conseguimos contê-la para finalizar esta partida”, disse Löw.
Löw também comemorou o recorde conquistado hoje por Miroslav Klose, o de maior artilheiro da história das Copas do Mundo, superando Ronaldo ‘Fenómeno’. “Significa muito para nós e é uma marca que só pode ser batida por (Thomas) Müller”, frisou.
O treinador preferiu exaltar sua equipe como um todo, mas também reservou elogios a Toni Kroos, eleito pela Fifa como o melhor em campo. “Nos últimos dois anos, ele foi um jogador que se doou muito à equipe. Agora está em grande fase e, da mesma forma que os seus companheiros, contribuiu muito para nosso estilo de jogo”, afirmou.