Uma série de explosões fora da Universidade do Cairo, esta quarta-feira (2), matou duas pessoas, incluindo um general da polícia, disseram as autoridades de segurança, no mais recente ataque de militantes em uma insurgência que cresce rapidamente.
Não houve reivindicação imediata de responsabilidade, mas os militantes islâmicos realizaram várias operações contra as forças de segurança desde que o Exército depôs o presidente Mohamed Mursi, membro da Irmandade Muçulmana, em Julho, depois dos protestos em massa contra ele.
A insurgência ameaça a segurança da nação árabe mais populosa antes da eleição presidencial de maio, bem como a vital indústria turística do Egito. Duas bombas, plantadas entre as árvores do lado de fora da universidade, mataram o policial e feriram outros cinco membros das forças de segurança que vigiavam as instalações, disse o ministério.
Pouco depois, uma terceira explosão matou uma pessoa, disseram agentes de segurança. De acordo com uma testemunha, pessoas gritavam e corriam após o ataque e o pânico tomou conta das ruas e do campus localizado em uma área de luxo perto do zoológico de Giza.
A polícia ainda encontrou uma quarta bomba na área. “Esperamos problemas no longo prazo. Como a polícia pode nos proteger se não pode proteger a si mesma? Isso não é possível”, disse o estudante Mohamed Abdel Aziz do lado de fora da Universidade do Cairo, após as explosões.