O Sporting somou neste sábado o terceiro triunfo consecutivo, ao vencer em casa o Vitória de Guimarães por 1-0, na 25.ª jornada da I Liga Portuguesa de futebol, e colocou-se, provisoriamente, a quatro pontos do líder Benfica.
O minuto 48 definiu o destino do jogo, quando o central argentino, acudindo a um cruzamento de Jefferson, do lado direito, que desviou num adversário, rematou à meia volta à entrada da área com o seu pior pé, o direito, fazendo a bola desviar em Moreno e trair o guarda-redes Douglas.
Este golo mudou a face de um jogo que até aí se caracterizara pelas dificuldades do Sporting em desequilibrar a organização defensiva e coletiva do Vitória de Guimarães, cujo mérito no “nulo” que se verificava ao intervalo era indiscutível.
Com o golo de Rojo, a equipa minhota foi obrigada a desfazer o esquema que trouxera, a assumir o jogo e subir as linhas, logo a abrir mais espaços entre aquelas e nas costas da sua defesa, que o Sporting aproveitou para criar algumas oportunidades para aumentar o marcador.
O jogo ganhou vivacidade, profundidade e espetáculo com o ritmo de parada e resposta, com os “leões” mais perto do 2-0 do que o Vitória do empate, mas faltou sempre o último passe ou o cruzamento com a conta, medida e peso certos para que Slimani aos 65 e 69 minutos finalizasse dois centros de Jefferson e Capel.
No lance em que Jefferson cruzou com a medida certa, aos 59 minutos, para Montero colocar a bola no fundo da baliza, o árbitro Nuno Almeida – que aos 50 minutos perdoou o segundo amarelo a Slimani, por simulação – não sancionou, por indicação do seu assistente, aquele que seria um golo limpo, o segundo dos “leões”, uma vez que o avançado colombiano partiu de posição regular, e que “mataria” o jogo.
Até ao intervalo, o Sporting sentiu muitas dificuldades face ao esquema montado por Rui Vitória, que bloqueou os corredores laterais aos “leões” e as duas fontes da primeira fase de construção do jogo leonino, Adrien e William Carvalho, graças a uma marcação impecável de André André e de André Santos.
Com Slimani a desperdiçar na cara de Douglas, logo aos seis minutos, o que poderia ter sido o golo que desmontaria a estratégia minhota, e sem jogo pelas alas para “alimentar” o argelino, o Sporting não criou praticamente oportunidades de golo na primeira parte.
Com a agravante de ter jogado 45 minutos com “menos um”, Heldon, que passou ao “lado” do jogo, o Sporting só conseguiu criar lances de perigo quando Slimani recuava, arrastando um dos centrais adversários, para tabelar e abrir espaço para as entradas de Mané, que pecou sempre por complicar com mais um drible ou alguma precipitação no momento de assistir ou rematar.