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Mexicano Alfonso Cuarón ganha Oscar de melhor realizador por “Gravidade”

O mexicano Alfonso Cuarón ganhou o Oscar de melhor realizador do ano pelo filme sobre astronautas perdidos no espaço “Gravidade”, na 86ª cerimónia de entrega do principal prémio da indústria do cinema, no Teatro Dolby, em Los Angeles, na madrugada desta segunda-feira (3).

Cuarón inova a partir de uma concepção do cenário extremamente claustrofóbico, enfatizando os elementos da escuridão e do silêncio totais que caracterizam esse grande universo em que homens aventuram com suas pequenas naves e estações espaciais, mínimos diante da imensidão à sua volta como grãos de poeira.

Com Sandra Bullock e George Clooney, “Gravidade” é um drama cheio de efeitos especiais sobre astronautas perdidos à procura de uma nave com as mínimas condições de trazê-los de volta à Terra, numa angustiante corrida contra o tempo e a falta de oxigênio.

Ao receber a estatueta, Cuarón fez uma homenagem especial a Sandra: “Sandy, você é ‘Gravidade’, você é a alma e o coração do filme. Você é uma colaboradora incrível e uma das melhores pessoas que eu já conheci.”

O filme começa justamente por definir a oposição entre a brilhante engenheira médica em sua primeira missão espacial Ryan Stone (Sandra Bullock) e o bem-humorado veterano astronauta-chefe, Matt Kowalsky (George Clooney), no comando do seu último voo antes de se aposentar.

Matt está em missão de conserto ao telescópio Hubble juntamente com Ryan. Eles são surpreendidos por uma chuva de destroços provocada pela destruição de um satélite por um míssil russo, que faz com que sejam jogados no espaço sideral. A nave é destruída, deixando ambos completamente sozinhos, dependendo um do outro em um ambiente de total escuridão.

Sem qualquer apoio da base terrestre da Nasa, os dois precisam encontrar um meio de sobreviver em meio a um ambiente completamente inóspito para a vida humana. Também disputavam o Oscar os diretores David O. Russell, por “Trapaça”, Alexander Payne, por “Nebraska”, Steve McQueen, por “12 Anos de Escravidão”, e Martin Scorsese, por “O Lobo de Wall Street”.

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