Pelo menos 11 pessoas morreram quando militantes islâmicos atacaram o complexo presidencial da Somália nesta sexta-feira, usando um carro-bomba contra o portão e trocando tiros com guardas.
O presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, não ficou ferido no ataque ao complexo, conhecido como Villa Somalia, que além das instalações presidenciais, abriga outras agências do governo.
O grupo Al Shabaab, ligado à Al Qaeda, assumiu a responsabilidade pela ação. O presidente disse que o ocorrido não interromperia o trabalho do governo para reconstruir a Somália depois de décadas de guerra.
“Um ato de terrorismo não esconde a verdade de que esse é um grupo marginal à beira da extinção”, afirmou ele num comunicado. Há relatos contraditórios sobre o ocorrido. Abdikadir Ahmed, comandante policial, disse à Reuters que o confronto ocorreu na casa do comandante militar da Somália, o general Dahir Aden Indha Qarshe, perto do palácio presidencial.
Uma autoridade do governo, que pediu anonimato, disse que os extremistas chegaram à mesquita no centro do complexo, onde o presidente reza às sextas-feiras. O chefe do gabinete do primeiro-ministro, um ex-chefe da inteligência e seis militantes foram mortos, segundo ele.