Onze pessoas foram mortas num ataque com armas, bombas e granadas contra a principal prisão na capital do Iémen, quinta-feira (13), com o objectivo de libertar prisioneiros, disseram fontes de segurança e testemunhas.
Explosões e tiros puderam ser ouvidos a diversos quilómetros de distância da prisão, localizada no norte de Sanaa e que possui membros da Al Quaeda entre seus prisioneiros. A maior das explosões estilhaçou janelas na região.
“Um grupo terrorista atacou a prisão central”, disse um funcionário do Ministério do Interior, de acordo com comentários publicados pela agência de notícias estatal, acrescentando ter havido a explosão de um carro-bomba, seguida de um ataque armado contra a instalação.
“Os guardas conseguiram confrontar os terroristas e forçaram-nos a fugir”, disse a reportagem. Onze pessoas foram mortas, disse uma fonte de segurança. O Ministério do Interior informou que sete guardas morreram e quatro ficaram feridos, enquanto 29 detentos, incluindo 19 presos por causa de crimes relacionados a actos de terrorismo, escaparam em meio ao caos.
O ministério divulgou o nome dos fugitivos e pediu aos cidadãos que notifiquem sobre qualquer informação que ajude a recapturá-los. Ninguém assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas o Iémen tem enfrentado uma crescente ameaça de uma das ramificações mais activas da Al Qaeda, que matou centenas de pessoas em ataques contra instalações militares e estatais nos últimos dois anos. Alguns sites de notícia iemenitas disseram que a Al Qaeda estava por trás do ataque à prisão.