O Prémio Kwame Nkrumah para recompensar os melhores investigadores de ciências em África, entregue pela União Africana (UA), foi atribuído este ano a dois investigadores do Burkina Faso e da Nigéria.
As distinções, oferecidas pela União Europeia (UE) por intermédio do Programa de Apoio da UA, foram entregues aos dois vencedores durante a XXII sessão da cimeira dos chefes de Estados da UA que terminou sexta-feira em Addis Abeba.
O Prémio Kwame Nkrumah, destinado a recompensar os melhores investigadores de ciências em África que realizam pesquisa de ponta, tem como objetivo contribuir para o bem-estar e o melhoramento da qualidade de vida das populações do continente.
O professor Andre Bationo do Burkina Faso, que efetua investigações sobre a terra e a fertilidade dos solos, venceu o prémio atribuído às ciências da vida, enquanto Kayod Oyebode Adebowale da Nigéria, químico que trabalha sobre a alimentação industrial e a química analítica e ambiental, venceu o prémio reservado à ciência fundamental, tecnologia e inovação.
O apoio da UE a este programa da UA inscreve-se no quadro da parceria UE-África sobre ciência, sociedade da informação e espaço.