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“Houveram bons tempos e também houveram maus”

“Houveram bons tempos e também houveram maus”

Com estas palavras Richard Quest, apresentador do programa da CNN “Quest Means Business”, abriu o debate com jornalistas, de vários países do mundo presentes em Durban, na 30ª edição da Indaba. Quest, seguiu a introdução dizendo que este seria um debate sem regras, onde tudo poderia ser questionado ao painel e aos responsável presentes, até porque se houvesse restrições ele não teria eceite o convite, acrescentou.

 

Ele abriu o debate questionando ao Dr Iran Abedian, MD da Pan African Advisory Services, se a Àfrica do Sul entraria em recessão, enfatizando sim ou não. A resposta não foi apenas um sim mas “de acordo com as boas políticas monetárias e investimentos o desempenho económico sul africano não cairá sofrerá como outros países” respondeu Abedian.

 

 

Presente no painel de convidados esteve também Horst Schmidt, consultor da FIFA e Secretário geral da Associação de futebol da alemanha, que descreveu como a realização do Campeonato do Mundo de futebol unificou as alemanhas dos leste e do este mudando muito a percepção do mundo em relação ao país.

Schmidt diz acreditar que o mesmo irá acontecer na Àfrica do Sul em 2010. No decurso do debate, Quest manteve a sua promessa, garantindo que os painelistas respondiam não só todas mas também asatisfaziam todas as preocupações que foram sendo colocados pelos jornalistas presentes.

O Campeonato do Mundo de futebol deverá atrair billiões de rands para a economia sul africana, contudo, é inegável o valor agregado que este evento trará a longo prazo afinal permitiu mostrar a Àfrica do Sul ao mundo, toda a sua capacidade organizativa, eficiência e atractivos como um destino de referência internacional para investimentos e como destino turístico fantástico.

Os estádios estão quase prontos, o aeroporto está na fase de conclusão, o sistema de transporte estará pronto contudo, a 13 meses do arranque da maior prova futebolística mundial Danny Jordan, que dirige o comité de organização da prova, está confiante no sucesso do evento, assim como os cerca de 200 jornalistas presentes em Durban, num dos momentos finais Richard Quest pediu aos jornalistas que acreditavam nisso que levantassem o braço.

 

Segundo Danny Jordan um campeonato do Mundo vai para além dos 90 minutos de um jogo e representa uma oportunidade única de para o unificar o país, para tornar o país numa marca forte a nível do turismo internacional. O governo sul africano tem investido billiões de rands não só em infra estruturas mas também em segurança, aumentando o número do efectivo polícial, os seus meios de repressão e combate ao crime.

Segundo Vish Naidoo, sénior superintendente da SAPS, a força policial está pronta para ligar com os hoolingans ou com um ataque terrorista, seja a bomba ou com armas biológicas. “A Àfrica do Sul aprendeu muito com os outros países que acolheram o eventos mundiais, com o Japão e a Coreia, com a Alemanha e com os Chineses” acrescentou Naidoo.

Uma das boas experiência que a Àfrica do Sul quer capitalizar são as zonas de fans, experiência criada com muito sucesso nas cidades alemãs que acolherem jogos do mundial, com registos de mais de 21 milhões de pessoas no global do evento, cujas espectativas sul africanas apontam para numeros sete vezes maiores pois estas zonas de fans serão extensivas não só às cidades que acolherão os jogos mas a muitas outras.

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