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Renamo estranha posição da União Europeia sobre ataques armados

A Renamo diz ser descabida a posição da porta-voz da Alta Representante da União Europeia em Moçambique, Catherine Ashton, que condena o uso da força para fins políticos, e estranha que a mensagem seja dirigida apenas a si, apesar de o Governo estar também a usar armas.

No entender da Renamo, a porta-voz da Alta Representante da UE em Moçambique, Catherine Ashton, devia “indicar com precisão e clareza, onde e quando é que a Renamo planificou o ataque a civis”.

Renamo refere ainda que nunca sentou para planificar ataques a alvos civis porque estes constituem a fonte mais importante das suas aspirações. “Os civis são como matéria-prima para o funcionamento desta organização (Renamo)”, disse António Muchanga, porta-voz do gabinete do presidente da “Perdiz”.

Na passada segunda-feira (13), a Alta Representante da UE manifestou a sua preocupação com o eclodir de violência causada pelo destacamento de homens armados, suspeitos de pertencerem à Renamo, na província de Inhambane e apelou a um fim imediato dos ataques a civis e às Forças de Defesa e Segurança.

O porta-voz do gabinete do presidente da Renamo, António Muchanga, depreende que esse pronunciamento revela que aquele organismo atribui os ataques a civis à Renamo, “como se das armas das Forças govermentais estivesse a sair pastilhas e rebuçados sempre que disparam”. “Lamentos que a porta-voz da Alta Representante da União Europeia tenha feito apelos só e apenas à Renamo como se este fosse a única força que tem armas que disparam e semeiam luto pais”.

Prosseguindo, a fonte explicou que as forças governamentais perseguem, maltratam e matam os desmobilizados da Renamo, usam viaturas dos civis para se fazerem confundir com a população e a partir destas disparam indiscriminadamente contra qualquer ser humano que se encontre nos troços Muxúnguè-Rio Save, Gorongosa-Vandúzi, Casa Banana entre outras zonas. “A resposta a esses actos não deve ser confundida com actos propositadamente planificados para atingir civis durante os confrontos”, esclareceu.

Muchanga disse na altura que “as armas usadas no dia 21 de Outubro de 2013 para assassinar o presidente Dhlakama e populares em Sathudjira, Marínguè e Chibabava, foram desalfandegadas no porto de Maputo e transportadas para aqueles locais à luz do dia pela Estrada Nacional Número 1 e ninguém condenou esse facto.

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