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Moçambique poderá receber USD 577 milhões do Japão

O Primeiro-Ministro japonês, Shinzo Abe, poderá prometer 577 milhões de dólares americanos a Moçambique em créditos durante a sua visita ao país a acontecer a partir do próximo sábado até segunda-feira.

Segundo o jornal japonês Nikkei Business citado pela agência de notícias AFP, Abe poderá prometer 60 biliões de yens (577 milhões de dólares) a Moçambique para a construção de estradas.

Falando em Junho do ano passado durante a Conferência Internacional do Desenvolvimento realizada em Tóquio, o Primeiro-Ministro japonês disse que “África será o centro do crescimento nas próximas décadas” e que o seu país devia fazer um cometimento duma maneira que poderá beneficiar ambos os lados.

A visita do governante japonês a Moçambique, a primeira a ser efectuada por um Primeiro-Ministro daquele país asiático, enquadra-se numa digressão pela África e Médio Oriente, durante a qual deverá também escalar a Etiópia, Costa do Marfim e Oman. Acompanha a sua visita uma delegação empresarial representando cerca de 50 firmas japonesas que procuram parcerias nesses países.

Em África, particularmente, o Primeiro-Ministro procura melhorar a sua posição no continente, numa altura em que cresce a influência da China nesta região. Aliás, esta viagem acontece numa altura em que o Ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, saiu do seu país esta segunda-feira para uma digressão em África, durante a qual irá escalar também a Etiópia, Djibouti, Gana e Senegal.

Membros do governo do Japão defendem a necessidade de transformação da relação entre o seu país e a África do tipo doador-recipiente para parceiros de negócios, já que as empresas japonesas procuram explorar o “mercado florescente”.

Japão é um dos parceiros importantes de Moçambique, com assistência em diversas áreas, incluindo agricultura, educação, infra-estruturas, entre outras. Contudo, no plano de grandes investimentos, a mais notável é da companhia japonesa Mitsui, que detém 20 por cento das acções do consórcio liderado pela americana Anadarko na Área 1 da bacia do Rovuma, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique.

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