Manifestantes contrários ao governo voltaram a realizar passeatas em Bangcoc nesta sexta-feira, na tentativa de concentrar o maior número de pessoas no centro da capital tailandesa para um imenso protesto no fim de semana com objetivo de pressionar a primeira-ministra Yingluck Shinawatra a renunciar.
Yingluck convocou eleição na semana passada, quando os protestos chegaram ao auge. Ela continua como primeira ministra até a votação em 2 de fevereiro, mas recusou-se a adiar a data para permitir que as reformas políticas demandadas pelos manifestantes sejam projetadas.
“Uma vez que o governo renuncie, eu gostaria que pessoas neutras tomassem o poder”, disse o manifestante Siriroj Oh-Prechacharn, enquanto a passeata se preparava para deixar o principal ponto de encontro, em um monumento em homenagem à democracia
. Cerca de 160 mil manifestantes cercaram o gabinete de Yingluck no dia 9 de dezembro, mas os protestos perderam ímpeto desde então. O Conselho Nacional de Segurança disse haver cerca de 3 mil pessoas na passeata desta sexta-feira, cerca de metade do tamanho da multidão que se juntou nas primeiras marchas quinta-feira.
A Comissão Eleitoral descartou a sugestão de que adiasse a eleição. Anteriormente a comissão havia expressando preocupação com a possibilidade de um levante durante o pleito e disse que adiaria a votação caso todos os partidos concordassem.
O governo disse que a eleição vai ocorrer como planeiado.