A Polícia da República de Moçambique (PRM) em Nampula baleou mortalmente um indivíduo que em vida respondia pelo nome de Gito Castro, supostamente membro de uma quadrilha surpreendida a tentar assaltar um armazém e fábrica de colchões, na sexta-feira passada (06), no bairro Namutequeliua, na cidade de Nampula.
A vítima cuja idade não apurámos era filho do chefe do posto administrativo de Namaita, no distrito de Rapale. A família disse de que Gito Castro desapareceu de casa na mesma sexta-feira em que foi morto e posteriormente localizado na morgue do Hospital Central de Nampula sem os órgãos genitais e olhos. Esta informação foi desmentida pelo porta-voz da PRM, Miguel Bartolomeu.
Miguel Bartolomeu avançou que os presumíveis criminosos foram encontrados a tentar arrombar as portas da fábrica em alusão e quando se aperceberam da presença dos agentes da Polícia tentaram agredi-los com recurso a armas brancas. Tentaram, também, arrancar a arma de fogo que estava com os polícias, porém, estes conseguiram dominar o grupo.
Os meliantes pretendiam fugir em debandada, tendo os polícias disparado dois tiros para o ar, o que fez com que cinco integrantes da quadrilha fossem detidos mas Gito Castro continuou em fuga. A Polícia atirou em sua direcção, tendo o alvejado nas costas, segundo o porta-voz, para quem a vítima foi socorrida para o Hospital Central de Nampula, onde viria a perder a vida dada a gravidade dos ferimentos.
A Polícia suspeita que o grupo detido seja o mesmo que, nos últimos dias, tem agredido cidadãos indefesos na via pública com recurso a armas brancas. Enquanto isso, refira-se que na semana de 7 a 13 de Dezembro, a Polícia deteve 10 indivíduos em conexão com 11 crimes.