O índice da riqueza produzida em Moçambique é de 0.46 porcento, o que demonstra que a pobreza ainda é preocupante e os recursos disponíveis continuam longe de satisfazer às necessidades da população, segundo o Inquérito Demográfico e de Saúde referente a 2011, publicado em Março deste ano.
De acordo com a pesquisa, oito em cada dez agregados familiares nas zonas urbanas, contra dois em igual número nas áreas rurais, estão na posição mais baixa do índice de riqueza no país.
O inquérito anota, também, que há grandes diferenças na distribuição de agregados familiares na base de índice de riqueza, a nível das províncias, com maior enfoque para Zambézia, Cabo Delgado, Nampula e Tete, em que a maioria de agregados familiares é deveras flagelada pela pobreza.
Nas províncias da região Sul, casos da cidade e província de Maputo, com 100 e 93 porcentos, respectivamente, estão numa posição razoável. Aliás, indica-se que a concentração da riqueza é menor na área urbana, com 0.29 porcento, contra 0.50 porcento nas zonas rurais.
No que tange à distribuição da riqueza, Maputo-Cidade é que apresenta uma maior homogeneidade na distribuição, pois o seu índice é de 0.11 porcento, enquanto as províncias de Sofala, com 0.56 porcento, e de Tete, com 0.55 porcento, são as que apresentam maior concentração da riqueza.