Os residentes da cidade de Quelimane, na província da Zambézia, recusam aderir ao programa de pulverização intra-domiciliária em curso nesta parcela do país supostamente porque o medicamento usado provoca doenças respiratórias e multiplica os insectos depois de ser administrado nos seus domicílios, o que provoca malária.
No bairro de Santaguada “B”, por exemplo, o grosso dos residentes diz que o medicamento não elimina os insectos porque os pulverizadores não misturam devidamente os remédios.
Mariamo Amade, secretária do bairro Santaguada “B”, disse ao @Verdade que quando a população se apercebe da presença das equipas de pulverização abandona as suas residências, uma das estratégias encontradas para evitar serem abrangidos.
O director dos serviços distritais da Saúde, Mulher e Acção Social em Quelimane, Bové Rafael, disse que necessidade de intensificar a campanha de mobilização, sensibilização da população nos bairros para que aceite a pulverização, pois naquela cidade costeira os casos de malária são preocupantes.
Para que a população adira pulverização, os líderes comunitários e religiosos estão a ser envolvidos na sensibilização as comunidades. Entretanto, desde o início do processo, foram pulverizadas duas mil casas, das 48 mil previstas em 45 dias. O trabalho é efeito por 105 agentes. Redacção