Um tribunal russo determinou, esta quinta-feira (26), que 14 activistas do Greenpeace e um fotógrafo continuam detidos por dois meses, à espera do resultado do inquérito sobre um protesto numa plataforma petrolífera do Árctico, gerando críticas do grupo ambientalista.
Os 15 detidos, que estavam entre as 30 pessoas a bordo da embarcação do Greenpeace usada no protesto na plataforma petrolífera de Prirazlomnaya, tiveram a sua libertação mediante fiança rejeitada por juízes da localidade de Murmansk, no norte da Rússia, disseram o Greenpeace e a imprensa russa.
Outros sete activistas passarão pelo menos mais três dias presos, e os outros oito ainda aguardavam audiência na noite da Quinta-feira.
Todos os 30 foram detidos na semana passada a bordo do quebra-gelo Arctic Sunrise, que foi apreendido pela guarda costeira russa, depois de dois activistas terem tentado escalar a plataforma de petróleo no Mar de Barents, de propriedade da estatal Gazprom a 18 de Setembro.
“Estamos profundamente preocupados com a decisão do juiz de recusar a fiança”, disse o director executivo do Greenpeace, John Sauven.