Dezoito pessoas morreram durante confrontos entre um grupo de autodefesa próximo do Exército nigeriano e insurgentes da seita islamita Boko Haram, ocorridos, Domingo (8), na cidade de Benisheik, situada a cerca de 72 quilómetros no oeste de Maiduguri (norte).
Segundo a imprensa local, doze membros do grupo de autodefesa morreram imediatamente e um décimo terceiro faleceu no hospital ao passo que cinco islamitas foram abatidos.
Contudo, o porta-voz do Exército, o tenente-coronel Sagir Musa, que confirmou os incidentes, elevou este balanço a 11 mortos, dos quais seis jovens e cinco membros da seita.
“As informações à disposição da sétima Divisão do Exército da Nigéria revelaram que foi por volta de 12 horas e 30 minutos que supostos membros de Boko Haram atacaram a sede do Grupo de autodefesa em Benisheik, na coletividade local de Kaga, no Estado de Borno e, devido a este ataque, seis membros do grupo e cinco terroristas de Boko Haram foram mortos”, declarou.
Boko Haram tomou por alvo os membros do grupo de autodefesa em represália à sua atividade (autodefesa) para deter numerosos membros da seita.
Embora o Exército tenha anunciado ter dizimado o comandante da seita durante a sua ofensiva lançada desde maio último, data em que o Estado de emergência foi imposto em Adamawa, Borno e Yobe, os três Estados do norte mais afectados pela crise induzida por Boko Haram, tudo indica que a seita conservou as suas capacidades ofensivas, nomeadamente nas zonas recônditas.