A taxa de aumento do nível de acesso da população moçambicana a cuidados primários de saúde deverá crescer em 8% até 2014, contra os actuais 10% atingidos em Junho de 2013, segundo o Ministério da Saúde (MISAU).
A fé da estimativa oficial, por essa altura cerca de 18% dos cerca de 23 milhões de moçambicanos deverão beneficiar dos cuidados primários de saúde. Dois anos volvidos (2015), a previsão indica para um incremento de mais dois por cento, passando para 20% a taxa das pessoas atingidas pela cobertura, em cumprimento pelo Governo dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODMs) da Organização das Nações Unidas (ONU).
A meta é referente ao tratamento de doenças relacionadas com a desnutrição e mortalidade materno-infantil através da vacinação das crianças e cumprimento do calendário das consultas prénatais, segundo aquele departamento governamental. Estas acções estão a ser desenvolvidas por 3500 agentes sanitários que de Janeiro de 2012 a Junho de 2013 trataram cerca de 3,6 milhões de moçambicanos.
Refira-se que o Ministério da Saúde acaba de reactivar o programa regular de formação de Agentes Polivalentes Elementares de Saúde (APES) introduzido em 1978 e interrompido em1989, devido a vários constrangimentos. A reactivação do trabalho deve-se à conclusão de que este programa irá permitir a extensão até cerca de 20%, em 2015, da cobertura dos cuidados de saúde providenciados pelo Sistema Nacional de Saúde (SNS) à população moçambicana.
Este programa conta com vários parceiros externos de fi nanciamento entre os quais o Banco Mundial, a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Fundo Global e Agências do Canadá e Suíça para o Desenvolvimento Internacional, para além da Fundação Bill and Melinda Gates, Save the Children e da Visão Mundial.