O Parlamento ruandês eleito em 2008 foi oficialmente dissolvido esta quarta-feira por decreto presidencial, em virtude das novas eleições legislativas de 16 de setembro próximo.
Segundo a agência de notícias PANA, no ato da dissolução, o chefe de Estado ruandês, Paul Kagamé, exprimiu o seu desejo de ver os deputados renovarem, nas próximas eleições, o pacto que os liga ao povo, a fim de poderem trabalhar “para trazer mudanças que garantam um melhor futuro à população”.
Estas serão as segundas eleições legislativas no Ruanda desde a vitória militar do ex-movimento rebelde da Frente Patriótica Ruandesa (FPR) que tomou o poder depois de expulsar o então regime genocida, a 4 de julho de 1994.
Concorrem no escrutínio 438 candidatos dos quais os cerca de seis milhões de eleitores vão escolher 80 deputados para um mandato de cinco anos.