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Dezenas de múmias descobertas numa antiga necrópole

Dezenas de múmias descobertas numa antiga necrópole

São das mais belas múmias jamais descobertas. O seu azul-turquesa contrasta com o branco, o ocre e os tons dourados e estão em excelente estado de conservação. Foram descobertas por uma equipa de arqueólogos egípcios na região de Al Fayum, a zona arqueológica conhecida como Al Lahun, onde fica a pirâmide com o mesmo nome.

Estas dezenas de múmias, datadas de há cerca de 4000 mil anos, foram encontradas numa antiga necrópole faraónica que albergava 53 túmulos escavados na rocha. São datados do Império Médio e Novo e da XXII dinastia faraónica (III, II e II milénio a.C.). Quatro destas múmias são consideradas por alguns especialistas como “as mais belas jamais descobertas”, disse à AFP o director do Conselho Superior de Antiguidades Egípcias, Zahi Hawass. Entre as novas descobertas também se encontra uma máscara funerária dourada proveniente da mesma região datada do período greco-romano (332 a.C. – 395 d.C.).
As fotografias agora divulgadas mostram múmias de há 4000 a 3000 anos em perfeito estado de conservação. Os corpos estão enfaixados em tiras de linho ornamentadas com hieróglifos e as caras estão cobertas por máscaras funerárias pintadas.
Faruk Hosni, o ministro da Cultura egípcio, explicou que nesta necrópole se encontraram dois tipos de tumbas: umas com uma única câmara mortuária e outras, mais elaboradas, com uma sala de entrada que conduz a uma sala superior. Esta ainda dá para um terceiro compartimento, situado curiosamente num nível inferior, revela o jornal espanhol El Mundo.
Segundo Abdel Rahme el Ayedi, o chefe da equipa de arqueólogos, também foi descoberta uma capela funerária que provavelmente funcionou até à época romana (30 a.C. a 337), e ainda cerâmica e joalharia de cobre, bem como uma colecção de amuletos.
Segundo a AFP, alguns dias antes, uma missão arqueológica russa tinha anunciado também a descoberta, em Al Fayum, de uma série de múmias com máscaras douradas: trata-se de máscaras funerárias conhecidas como “retratos de Al Fayum”, que são os retratos dos defuntos pintados sobre madeira para depois serem colocados em cima da múmia. Retratos que, segundo os arqueólogos russos, remontam ao período romano-cristão e que mostram que pagãos e cristãos viveram um certo período de tolerância recíproca.
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