O representante do Secretário-Geral das Nações Unidas e chefe da Missão de Assistência da ONU na Somália (UNSOM), Nicholas Kay, sublinhou a importância de proteger os jornalistas e defender a liberdade de imprensa, depois do assassínio, Domingo, de um repórter de televisão.
Libaan Abdullahi Farah ‘Qaran,’ jornalista da Kalsan TV, sedeada em Gaalkacyo, a capital de Mudug, na região centro-norte, teria sido morto quando regressava do seu trabalho. Nicholas Kay apresentou as suas “sinceras condolências” à família, aos amigos do falecido e a todos os profissionais da imprensa na Somália.
“A UNSOM tem como missão trabalhar ao lado das autoridades da Somália no reforço dos sectores da segurança e da justiça com vista a garantir a segurança no país e os autores de crimes violentos devem ser processados”, afirmou.
Ele sublinhou que Puntland enfrenta um período politicamente tenso com a aproximação das eleições locais e exortou a todos os actores políticos à contenção.
A UNSOM indicou que este caso recente eleva para cinco o número de jornalistas assassinados este ano na Somália, que continua a ser um dos países mais perigosos para os jornalistas no mundo.