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Xiconhoca da semana: Militar assassino; Líderes da Frelimo e da Renamo; Poluição Sonora

Xiconhoca da semana: Mulher que trancou as filhas em casa e ateou fogo; Jorge Khalau prometeu...

Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:

1. Militar que matou mulher e enteado

Para os nossos leitores, o motivo que tornou possível a acção não é relevante. Alguém que tira a vida aos seus semelhantes deliberada, consciente e cobardemente é Xiconhoca. Pior ainda quando se trata de alguém que trabalha com armas e que jurou defender a pátria.

Contudo, decide desonrar o seu fardamento tirando a vida de quem partilhou casa, cama e preocupações consigo. Os nossos leitores pediram para não citarmos o nome do indivíduo por uma questão de decoro. Um jornal como o nosso, dizem, não pode ser manchado por nomes tão torpes. Que as crianças sejam protegidas de Xiconhoca tão repugnante.

2. Líderes da Frelimo e da Renamo

O problema do país continua a ser empurrado com a barriga e os líderes de dois partidos desavindos não parecem capazes de pôr cobro ao caos no qual, por culpa deles, estamos mergulhados até ao pescoço. A Frelimo culpa a Renamo pela morte de civis e esta, por sua vez, retorqui alegando que estamos diante de uma manobra para desinformar o povo.

Todas hipóteses são válidas, mas a única formação política que advertiu que os cidadãos nacionais deviam, para sua própria protecção, deixar de circular por aquele troço é a Renamo. Contudo, o partido que Governa é a Frelimo e o mesmo já demonstrou inúmeras vezes que se sobrepõe ao Estado.

Portanto, a Frelimo, por via da PRM e FADM, é um partido com poder e meios para perpetrar uma acção do género. Entre os dois que venha o diabo e escolha. O povo fez a sua parte e indicou os líderes de ambos os partidos como Xiconhocas da semana.

3. Poluição sonora

A poluição sonora, ao contrário do que muito boa gente acredita, não acontece apenas nas noites. A que deriva do som alto dos carros e das festas de pessoas mal-educadas é apenas uma das faces do problema. As construções que nascem como cogumelos ferindo, sem dó e nem piedade, a estrutura urbanística de Maputo, só para dar um exemplo, representam autênticos focos de poluição sonora. Ninguém, mas ninguém mesmo, faz alguma coisa e os Xiconhocas continuam a incomodar pessoas inocentes.

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