A Organização não Governamental de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional (AI) denunciou vários casos de torturas perpetradas contra os reclusos na Mauritânia, depois de uma missão de 10 dias no país. O relatório acusa a Polícia de recorrer à tortura para obter confissões dos indivíduos detidos, incluindo mulheres.
“Os prisioneiros, dos quais homens inculpados de terrorismo e de delitos de direito comum, relataram as torturas sofridas durante a sua detenção. Muitos foram julgados no quadro de procedimentos totalmente não equitativos e alguns foram submetidos a desaparecimentos forçados”, nota o relatório elaborado por uma delegação da AI liderada pelo seu secretário-geral no Canadá, Alex Neve.