A Inspecção do Trabalho, na cidade de Maputo, afirma ter levado a cabo, nos últimos dias, acções inspectivas que culminaram com a suspensão de cidadãos estrangeiros de diferentes países, que se encontravam a trabalhar ilegalmente em Moçambique, sobretudo em violação dos números 4 e 5 do artigo 31, conjugados com o nº 1 do artigo 267, da Lei do Trabalho (Lei nº 23/2007).
Um comunicado de Imprensa do Ministério do Trabalho, enviado ao @Verdade, refere que na empresa Beleza Dourada foram encontrados em situação ilegal os trabalhadores libaneses Abbas Jawad e Ahmed Mohammad Rehmane, na empresa Picalily Fashion o sul-africano Mahamad Rehmane, enquanto na organização Médicos Sem Fronteiras-Suiça estavam em situação ilegal Solnage Le Breton e Jan Walter, de nacionalidades francesa e alemã, respectivamente.
Na Global Communication Health, onde foram suspensos três trabalhadores ilegais de nacionalidades zimbabweana e norte-americana, nomeadamente Emilia Banda, Heather Adriael Saul e Emely Shweniger.
A professora filipina da Sanana School, Donnalyn Bangalene, também foi surpreendida pela inspecção do Trabalho em situação ilegal em Moçambique. De acordo com a legislação em vigor, para além da suspensão dos visados, as empresas infractoras foram igualmente sancionadas.