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“O Governo deve deixar de ser arrogante e insensível”

A falta de diálogo e a deficiente gestão da greve dos profissionais da Saúde, a arrogância e a insensibilidade por parte do Goevrno moçambicano, bem como as violações sistemáticas dos direitos dos trabalhadores concorrem para a instabilidade política no país, segundo o presidente do Partido de Ampliação Social de Moçambique (PASOMO), Francisco Campira.

Campira afirma que a detenção do presidente da Associação Médica de Moçambique (AMM), Jorge Arroz, pode também gerar instabilidade política porque o poder Executivo não respeita os direitos laborais e não cria condições adequadas de trabalho.

O presidente do PASOMO, que falava esta Segunda-feira (27), em Maputo, numa conferência de Imprensa, acrescentou que está preocupado com a deficiente gestão da greve dos profissionais da Saúde, uma vez que o Governo, ao invés de apostar no diálogo opta pela violência atacando todos os actores civis que reivindicam os seus direitos.

“Espancar, deter, impedir a manifestação com o uso da força, bem como desrespeitar as normas constitucionais vigentes no país mostra que o grande violador dos direitos humanos é Governo”, disse Campira, para quem enquanto persistir a onda de ilegalidades governamentais à paz social, à democracia om país pode “ruir” e causar-se insatisfação a vários níveis.

Contudo, Campira apela ao Governo para que aposte num diálogo construtivo e franco com os profissionais da Saúde para evitar que mais moçambicanos fiquem desprovidos de cuidados médicos básicos e, por via disso, orram risco de perder a vida por falta de atendimento. “O Governo deve deixar de ser arrogante e insensível”, concluiu.

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