O preço de produtos alimentares, em particular de hortícolas, continua elevado nos diferentes mercados do território moçambicano devido à sua escassez, facto que se deveu, em parte, à chuva que caiu intensamente entre Janeiro e Fevereiro últimos.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) apontou, esta sexta-feira (08), em Maputo, que nos meses de Janeiro e Fevereiro, o país registou um agravamento acumulado do preço de produtos na ordem de 2.52%.
Os alimentos que contribuíram bastante para esse cenário, com 1.79%, são: o carvão vegetal, o tomate, o alface, a couve, o coco, o feijão manteiga e o peixe fresco refrigerado. As bebidas alcoólicas agravaram esta percentagem para 1.95.
Os dados recolhidos em Fevereiro passado nas três maiores cidades do país, nomeadamente Maputo, Beira e Nampula indicam que o país registou, em relação ao mês anterior, um aumento de preço na ordem de 1.16%.
O INE refere ainda que a variação do preço de alimentos e de bebidas não alcoólicas foi, novamente, responsável pela tendência de subida do nível geral do custo, com aproximadamente 0.92%.
Os produtos alimentares como o coco (12.1%), o tomate (7.5%), o alface (33.6%), a couve (29.4), a farinha de milho (2.3%), o feijão manteiga (4.6%) e o carvão vegetal contribuíram com cerca de 1.10%.
A cidade de Maputo foi a que registou a inflação mensal mais alta, tendo-se fixado em 1.43%. Beira registou 0.90%, contra 0.89 de Nampula. Em termos acumulativos, as três urbes tiveram aumento geral de preços de 2.51; 3.01 e 2.32%, respectivamente.