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População da Matola-Rio volta a queixar-se da Mozal

Os residentes das regiões de Beluluane, Mussumbuluco e Djuba, no posto administrativo da Matola-Rio, província de Maputo, voltam a acusar a Mozal de continuar a libertar “grandes quantidades de gases poluentes nocivos à saúde pública”, apesar de a operação de reconstrução dos Centros de Tratamento de Fumos Industriais (CTF) da fábrica ter terminado em Março de 2011.

Os gases emitidos pela Mozal “são muito semelhantes aos que se registaram durante o período em que estavam a ser reabilitados os CTFs”, vulgo bypass, entre 2010 e 2011, segundo resultados de uma pesquisa produzida pela organização ambientalista moçambicana Justiça Ambiental.

Na altura, o processo de emissão directa de fumos industriais da fábrica de alumínio foi autorizado pelo Governo para permitir que a mesma realizasse operações de limpeza e manutenção de filtros e outras estruturas de libertação de gases para a atmosfera.

Contudo, a Justiça Ambiental salienta que as informações colhidas naquelas regiões indicam que, ultimamente, verifica-se que as “chaminés da Mozal libertam muito fumo e pó branco que cobre a vegetação local e com um forte odor químico”, acrescenta o documento da agremiação, enviado ao Correio da manhã.

Depois de denúncias dos residentes daquelas zonas, a Justiça Ambiental diz ter contactado a Mozal para se informar da situação e como resposta foi informada que as actividades de manutenção do empreendimento fazem parte do seu plano de gestão ambiental e “são de pleno conhecimento das instituições governamentais competentes”.

Entretanto, os residentes das regiões circunvizinhas da Mozal consideram que a protecção do meio ambiente pelo Governo é “invisível” devido à alegada falta de monitoria e “esclarecimento regular à população” sobre a crescente degradação da qualidade do ar em Beluluane, Mussumbuluco e Djuba, salienta a Justiça Ambiental.

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