A explosão de um carro-bomba detonado por militantes islâmicos, esta Quinta-feira, matou oito membros da inteligência militar síria perto das Colinas de Golã, sob domínio de Israel, afirmaram, esta Sexta-feira (25), grupos que monitoram a violência e opositores.
O Observatório Sírio para Direitos Humanos afirmou que a bomba foi plantada pela Frente Al-Nusra, uma unidade rebelde que defende a saída do presidente Bashar al-Assad e considerada um grupo terrorista pelos Estados Unidos.
“Acreditamos que a explosão deve ter matado um coronel que liderava o combate contra rebeldes na área”, afirmou Rami Abdelrahman, chefe do Observatório com sede na Grã-Bretanha.
O prédio alvejado fica na cidade de Saasa, 23 quilómetros da fronteira com as Colinas de Golã, afirmou.
Abdelrahman disse ainda que o número de mortos poderia subir, uma vez que havia feridos em estado grave.
Os rebeldes sírios combatem as forças de Assad há meses nas cidades localizadas dentro e nas adjacências da Área de Separação entre Israel e Síria.
Uma rádio estatal israelita levou ao ar uma entrevista com um homem, que não se identificou e disse ser de Saasa, na qual afirmou que a explosão foi perto de Israel.
“Ouvi uma explosão. Não vi, mas ouvi a explosão. Foi uma grande explosão”, afirmou.