A China divulgou um controle mais rígido para Internet, esta Sexta-feira (28), legalizando a exclusão de mensagens e páginas consideradas portadoras de informações “ilegais” e exigindo que os prestadores de serviços entreguem tais informações às autoridades para punição.
As regras sinalizam que a nova liderança comandada pelo presidente do Partido Comunista, Xi Jinping, vai continuar a amordaçar o diálogo online num país onde a Internet oferece uma rara oportunidade de debate.
As novas regras, anunciadas pela agência de notícias oficial Xinhua, também exigem que os usuários de Internet registem-se com os seus nomes verdadeiros ao inscrever-se nos provedores de rede, embora isso já aconteça, na prática.
As autoridades chinesas e empresas de Internet como a Sina há muito tempo acompanham e censuram o que as pessoas dizem online, mas só agora o governo introduziu na lei medidas como a exclusão de mensagens.
O governo afirmou que um acompanhamento mais rigoroso na Internet é necessário para impedir que as pessoas façam acusações maliciosas e anónimas online, ou divulguem pornografia e boatos infundados, destacando que muitos outros países já adoptam tais regras.