A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou sexta-feira um novo programa visando autonomizar a mulher rural através da integração económica e de iniciativas de segurança alimentar.
O programa, intitulado “Acelerar Progressos para a Autonomização Económica da Mulher Rural”, é uma iniciativa de cinco anos centrada na melhoria da segurança alimentar e da nutrição, no aumento dos rendimentos da mulher rural e no reforço da sua liderança e da sua participação nas instituições rurais. O mesmo foi igualmente concebido para criar um ambiente político mais sensível, a níveis nacional e internacional, para a mulher rural.
“Quando as mulheres estão habilitadas e podem fazer valer os seus direitos e aceder às terras, à liderança, às oportunidades e às escolhas, as economias desenvolvem-se, a segurança alimentar e as perspetivas são reforçadas para as gerações atuais e futuras”, declarou Michelle Bachelet, diretora executiva da Entidade das Nações Unidas para a Igualdade dos Sexos e Autonomização das Mulheres (ONU-Mulheres).
Falando durante a apresentação do projeto à imprensa, ela afirmou que o programa será levado a cabo conjuntamente pela ONU-Mulheres, pela Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e pelo Programa Alimentar Mundial (PAM). A iniciativa será implementada inicialmente na Etiópia, no Guatemala, no Quirguistão, na Libéria, no Nepal, no Níger e no Rwanda.