O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, disse, Quinta-feira (20), que “a porta está aberta” para negociações que o permitam deixar a embaixada do Equador em Londres, onde está refugiado há seis meses para evitar uma extradição para a Suécia, onde é suspeito de crimes sexuais.
O ex-hacker de 41 anos fez um pronunciamento no andar térreo da embaixada, na sua primeira aparição pública em vários meses. A Grã-Bretanha diz que irá prender Assange se ele deixar o edifício diplomático, que possui imunidade.
“tornou-se meu lar, meu escritório e meu refúgio”, disse ele, que prometeu manter o trabalho do WikiLeaks na divulgação de mais 1 milhão de arquivos sigilosos.
A actividade do site – inclusive na revelação de segredos diplomáticos e militares – irritou o governo norte-americano, e Assange diz que o pedido de extradição da Suécia é apenas um pretexto para que ele possa posteriormente ser enviado para os EUA para ser julgado.