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Xiconhoquices da semana: Violência da FIR contra os reclusos; Edificação de um monumento orçado em cerca de 16 milhões de dólares na HCB; Agentes das Forças Armadas de Defesa de Moçambique que ameaçam as populações

Xiconhoquices da semana: Funcionários públicos obrigados a participar na campanha eleitoral; Falta..

1. Violência da FIR contra os reclusos

A Força de Intervenção Rápida (FIR) entrou, na terça-feira última (06), em escaramuças com os reclusos junto da cadeia de máxima segurança de Maputo (BO), depois de ter sido chamada a intervir para libertar os guardas prisionais que foram feitos reféns, na sequência de tumultos provocados pelos reclusos daquela penitenciária.

Os reclusos, principalmente os transferidos do Comando da Cidade para aquele local, alegadamente por quererem chamar a atenção sobre as péssimas condições de reclusão a que foram sujeitos no Bloco Zero, iniciaram uma greve de fome que nesta semana chegou a este extremo.

Contudo, a FIR e os guardas prisionais foram obrigados a lançar gás lacrimogéneo para conter a fúria dos reclusos e controlar a situação, quando maior parte deles tentava arrombar as portas das celas onde se encontram presos.

Estivemos a narrar as cenas do filme: “Gorongosa, o centro das atenções” ainda na fase de ensaio e bem longe do referido local.

Mas tal como disse um dos nossos leitores, dos vários que elegeu este assunto como Xiconhoquisse da semana, a FIR e o Mc Roger até parecem diferentes, mas têm muito em comum: São sempre eles a chegar para cobrar a auto-estima – tal que nem avisam – e estão sempre a cantar: estamos na área once again* (mais uma – outra vez*).

Parabéns!

2. Edificação de um monumento orçado em cerca de 16 milhões de dólares na HCB

O Conselho de Administração da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) mandou erguer um monumento à entrada da empresa, por ocasião do quinto aniversário da sua reversão ao Estado moçambicano. O mesmo equivale ao salário mínimo de 7.273 funcionários públicos entre eles polícias e professores e está a cargo do artista moçambicano Naguib, segundo escreveu o jornal Canal de Moçambique, da última quarta-feira, assinado pelo escriba Matias Guente.

Bem! A ética não nos permite soltar gargalhadas neste espaço porém, seguiremos o conselho de um dos leitores que escolheu esta barbaridade como Xiconhoquisse quando disse: “Se eu não posso chorar, só me resta rir (que eu estou sendo roubado)”. E nem mais uma palavra.

A ideia da reversão de Cahora Bassa parece não estar a surtir efeitos desejados e começou com os próprios dizeres de alguém (Cahora Bassa, já é nossa) que tiveram na opinião pública várias interpretações. E como veio mais tarde a mesma pessoa dizer, referindo- se à pobreza mental, “muito dinheiro nas mãos de um homem que não tem visão e que não foi a escola é veneno”.

Se calhar, estes 16 milhões é o preço que a reversão está a pagar por estar directamente nas mãos de alguns Xico Abutres Nhocas. Entende-se…!

3. Agentes das Forças Armadas de Defesa de Moçambique que ameaçam as populações:

Três indivíduos pertencentes às fileiras das Forças Armadas da Defesa de Moçambique (FADM) foram detidos, nesta semana, na cidade de Chimoio, capital da província de Manica, por ameaçarem esquartejar com recurso a catanas, os clientes e funcionários de um estabelecimento hoteleiro naquela urbe.

Trata-se de Edson, Samuel e Filipe. Eles, segundo a Polícia, introduziram- -se num hotel no centro da cidade de Chimoio e ameaçaram os clientes que na altura encontravam-se no local, o que acabou por criar pânico.

Ora, ora, ora, só esperamos que não seja parte do filme “Gorogonsa, o centro das atenções”, porque a ser verdade, coitado do Edson, do Samuel e do Felipe, que se deram muito mal nesta tentativa.

Mas então porque tinham de ser homens das Forças Armadas de Defesa de Moçambique? Tal como recomendam os nossos leitores, o camarada Felipe Nyussi que vá lá apurar as razões, se calhar seja a fome que assola a todos homens da defesa nos quartéis.

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