O Governo do Mali denunciou «a fuga para frente» das forças armadas islamitas que ocupam o norte do país, segundo um comunicado divulgado, Sexta-feira (02), em Bamako.
Ele diz constatar que à medida que se reforça a cooperação internacional em torno do Mali para a restauração da sua integridade territorial, ele «observa uma fuga para adiante dos terroristas» e dos «narcotraficantes que ocupam ilegalmente mais de dois terços do território».
Segundo o comunicado, “a multiplicação das exações como as flagelações, os tiroteios sobre um cortejo de jovens casados relatados pela imprensa, a destruição de edifícios simbólicos ou sagrados como o monumento da independência em Tombouctou, a devastação de sítios venerados onde repousam santos, sem esquecer outras atrocidades, traduzem a sua confusão e constituem actos intoleráveis que serão punidos como tais pelas leis em vigor no país ou pela legislação internacional”.
«O Governo faz questão de acalmar as populações de que o fim do seu calvário está próximo e que tudo está a ser feito a níveis nacional e internacional para que isto se realize nos melhores prazos», lê-se no comunicado.
