O Executivo moçambicano espera importar de algumas fábricas da África do Sul, China, Japão e de outros países, até finais de Outubro, mais de 42 mil toneladas de cimento de construção para as regiões sul, centro e norte do país. A medida visa fazer face à demanda, sobretudo à carência que se verifica em algumas zonas do território nacional.
Nampula tem sido bastante afectada por essa escassez, o que várias vezes leva à especulação de preço e paralisação de obras de construção civil.
O director nacional do Comércio, Gabriel Muianga, disse ao @Verdade que o cimento começou a escassear-se devido às obras de construção de grandes empreendimentos, tais como as infra-estruturas que acolheram os delegados ao 10 Congresso do Partido Frelimo, realizado em Setembro passado, na cidade de Pemba, província de Cabo Delgado; Aeroporto Internacional de Nacala; construção da segunda ponte sobre o rio Zambeze, na província de Tete, entre outras em curso no país.
A indústria nacional de produção de cimento continua a fazê-lo normalmente, mas não consegue satisfazer à procura, apesar das importações feitas também pelos próprios operadores do sector de construção civil.
Sem avançar detalhes, Gabriel Muianga disse que as autoridades estão a estudar formas de construir mais fábricas de cimento para aumentar a oferta.