Israel realizou, este Domingo (21), o seu primeiro treinamento para o caso de sofrer um terremoto, em vez da simulação anual de um ataque com míssil.
No entanto, as autoridades insistem que o país continua pronto para a possibilidade de uma guerra com o Irão. Os estudantes, servidores públicos e outros participantes do treinamento esvaziaram prédios, ao mesmo tempo em que rádios e TVs simularam alertas de tremores.
Em anos recentes, as pessoas receberam orientações para dirigirem-se aos abrigos antibomba e assim fugirem dos ataques imaginários com mísseis.
“Queremos que as pessoas corram para dentro das casas durante os ataques e corram para fora delas durante um terremoto”, disse o primeiro-ministro israelitas, Benjamin Netanyahu, que também participou da simulação.
A mudança no treinamento dá-se num momento de retórica hostil sobre o programa nuclear iraniano. Israel e os Estados Unidos têm eleições e as potências ocidentais buscam sanções mais duras contra o Irão.
As autoridades israelitas negaram que o treinamento contra terremoto indica uma posição mais flexível em relação ao Irão.
“É muito importante enfatizar que quem está pronto para terremotos aumenta a sua capacidade para enfrentar outros tipos de evento, incluindo eventos de guerra”, afirmou o general Mickey Tessler.
O treinamento coincide com as manobras militares de defesa conjuntas de Israel e dos EUA. As duas actividades não têm relação, segundo os militares israelitas.