Viaturas com volante à esquerda deverão deixar de circular em Moçambique, a partir de 2020, apesar de a medida estar a ser contestada pela maioria dos operadores do comércio internacional que também defendem a continuação da sua importação.
Contudo, Taibo Bacar, director do Instituto Nacional de Transportes Terrestres (INATTER), diz que a medida tomada pelo Governo em Setembro de 2011 de proibir a importação deste tipo de veículos vai avante mesmo com oposição daquele grupo de agentes económicos nacionais.
A condução em Moçambique é feita à esquerda. Ele alega que a sua implementação está em consonância com o que vem escrito no novo Código da Estrada em uniformização a nível dos países membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
Desde Dezembro de 2011 que a África do Sul e o Zimbabué também passaram a proibir a importação de veículos com volante à esquerda, medida a ser alargada para os restantes países da região, segundo ainda aquele dirigente estatal que alega que a medida está a ser tomada para contribuir na redução de acidentes de viação.
Taibo Bacar falava, esta Terça-feira (16), em Maputo, durante a reunião preparatória do simpósio nacional sobre segurança rodoviária em Moçambique, agendado para finais de Novembro de 2012, em Maputo, para fazer avaliação da situação actual dos acidentes de viação e apreciar novos regulamentos de funcionamento das escolas de condução.
O evento contará com a presença de especialistas internacionais no assunto, académicos, empresários, governantes e membros da chamada sociedade civil moçambicana.

