Um surto de diarreia aguda sacode São Tomé e Príncipe, afectando principalmente dezenas de crianças menores dos cinco anos de idade.
Diariamente, as urgências do Hospital Ayres de Menezes, o maior da cidade de São Tomé, a capital do arquipélago, registam dois a três casos e a pediatria está cheia, segundo o pediatra Suazilande Sousa.
A médica adiantou que a doença, cuja origem é desconhecida, tende a aumentar quer nos centros de saúde quer no Centro Hospitalar de São Tomé.
“Realmente tem havido um elevado número de casos que ocorrem nos centros de saúde”, queixou-se Margarida Sousa, mãe do menino Anderson Sousa, de quatro anos de idade, infectado no Centro Hospitalar de São Tomé.
“Ele estava internado por causa de queimaduras mas apanhou a diarreia e o vómito no hospital”, lamentou. No entanto, o pediatra não confirmou ter havido mortes provocadas por problemas gastrointestinais no Centro Hospital Ayres de Menezes.
Segundo ele, os encarregados de educação devem dar aos seus filhos muito líquido, nomeadamente “água e o soro de hidratação oral”, em caso de aparecimento da doença.
O sistema nacional de saúde está em alerta e a prevenir a população porque, diz-se, desconhece-se a origem da doença que habitualmente sacode o país no mês de Junho, tendo no entanto ocorrido este ano mais tarde.
