Cerca de 100 milhões de meticais de dívida acumulada dos clientes da empresa pública Electricidade de Moçambique (EDM) foram recuperados, entre 1995 e 2011, fruto da operacionalização do projecto CREDELEC daquela firma.
A cobrança mensal da empresa passou, graças ainda à introdução do projecto, a ser de cerca de um bilião de meticais, segundo a empresa, realçando que o projecto caracteriza-se por uma estrutura de custos de gestão corrente bastante reduzida, maior transparência e melhor relacionamento com os clientes.
Ele consiste na venda de energia a pré-pagamento por meio de uma tecnologia de medição e operação do processo de comercialização distinta do processo convencional e já existe montado nalgumas cidades das províncias de Ma- puto, Nampula, Gaza, Sofala e Zambézia.
Sabotagem de energia e equipamento
Entretanto, o Presidente do Conselho de Administração (PCA) da EDM, Augusto Fernando, considerou o actual cenário de vandalização do equipamento de transporte e sabotagem de energia de “escandaloso e que urge acabar com ele urgentemente”.
As sabotagens custam, em média anual, à EDM cerca de 15 milhões de dólares norte-americanos, segundo ainda aquele dirigente que disse estarem em curso acções de sensibilização da população para se envolver no seu desencorajamento, em colabora- ção com a empresa e Polícia.
Dentre várias acções de sabotagem, o PCA da EDM destacou a ocorrida em 2011, na província central de Manica, que consistiu na vandalização da linha Mavudzi/Chimoio, deixando completamente às escuras também a província de Sofala.