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Falta de água potável e alimentação condigna preocupada os reclusos da Cadeia de Malema em Nampula

A cadeia do distrito de Malema, na província de Nampula, debate-se, desde o passado mês de Abril do presente ano, com problemas de falta de água potável e alimentação condigna para os reclusos que se sentem intimidados pelas autoridades governamentais locais.

A situação da falta de água potável está a tomar proporções alarmantes chegando a atingir a população da vila sede que tem vindo a recorrer aos rios que distam entre 2 a 5 quilómetros da unidade prisional para encontrar o precioso líquido.

Na sequências de várias queixas dos reclusos o administrador distrital de Malema, Daude Mussa, reuniu-se com os reclusos para se inteirar sobre a situação da falta de água e outros problemas. Segundo contam os reclusos, desde que tiveram a conversa com o administrador distrital esperavam a resolução dos assuntos colocados, mas, na verdade os problemas agravaram-se, pois, segundo eles, desde que se encontraram com o administrador, têm vindo a ser ameaçados pelos guardas prisionais de nunca sairem das celas por indisciplina.

De acordo com uma carta enviada pelos reclusos para a nossa redacçao em Nampula, esta situação já se arrasta por muito tempo e várias cartas foram enviadas ao governo distrital e à direcção das Prisões ao nível da província de Nampula, mas nenhuma coisa foi resolvida.

Segundo a carta daqueles reclusos, nos proxímos dias, caso a situação não seja resolvida a curto prazo, poderão promover greves pacíficas dentro das celas até que haja legalidade ou resolução dos vários problemas que enfrentam no dia a dia.

A mesma carta refere que aqueles reclusos têm sofrito ameaças de morte por parte dos funcionários da unidade prisional, e que poderão passar dias ou meses a beneficiar duma única refeição enquanto continuarem a colocar queixas quando tiverem oportunidade de receber visitas.

A carta refere que aqueles prisioneiros não voltarão a falar com niguém mesmo que sejam as pessoas representantes de organizações dos direitos humanos, pois cada vez que eles chegam acabam deixando problemas para os reclusos.

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