O chefe do Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia afirmou, este Domingo, que não vislumbra uma reestruturação no governo antes das eleições marcadas para Junho, apesar dos relatos de possíveis mudanças surgidos no início do mês.
Mustafa Abdel Jalil disse aos repórteres haver “motivação” para mudanças no governo, mas que uma reestruturação é impraticável porque afectaria a realização da eleição parlamentar.
“Na minha opinião, não haverá mudança no governo, vamos seguir em frente”, disse. “Um novo governo precisará de duas semanas para seleccionar nomes, outras duas para assumir e tudo isso é tempo valioso tirado do povo líbio”.
O CNT vinha analisando o trabalho de alguns dos ministros do governo, disse um porta-voz do organismo, semana passada, com vistas a uma possível substituição de alguns deles.
Em Novembro passado, o primeiro-ministro Abdurrahim el-Keib foi convocado para lidar com a delicada tarefa de administrar a transição do país duma guerra civil para uma democracia.
Ele escolheu um novo gabinete que começou a integrar ex-combatentes rebeldes num novo exército nacional e a erguer novas instituições governamentais da estaca zero.