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Luta pela compra de capulanas termina com morte de um bebé na Beira

Um recém-nascido, cuja identidade não foi apurada, perdeu a vida, aparentemente por asfixia, na tarde da quinta-feira, num estabelecimento de comercialização de capulanas próximo do mercado do Goto, na cidade da Beira.

Segundo o jornal Diário de Moçambique, o referido menor morreu no colo da respectiva mãe, cuja identidade também não foi possível apurar, quando esta encontrava-se na “luta” pela compra de capulanas.

São escassas as informações sobre as reais circunstâncias que culminaram com a morte da criança, senão que, na referida altura, a loja encontrava-se repleta de “mamanas”, que queriam ser as primeiras a ter acesso ao interior da casa comercial.

“Foi uma situação triste, pois, segundo ouvimos, a mãe do bebé estava na bicha, mas a aglomeração de outras tantas pode ter impedido a respiração da criança, que acabou morrendo na vã tentativa de a mãe querer comprar capulanas” – disse António Sábado António.

Tentativas de ouvir o gestor da loja redundaram num fracasso, pois este não se encontrava no seu local de trabalho.

Entretanto, cresce a movimentação das mulheres pelos diversos estabelecimentos comerciais especializados na venda de capulanas e camisetes, no âmbito dos preparativos para os festivos do 7 de Abril, Dia da Mulher Moçambicana, que se assinala amanhã.

Segundo viu “in loco” o “Diário de Moçambique”, algumas lojas ficaram “abarrotadas” de mulheres, algumas das quais com intenção de adquirir capulanas para suas colegas de trabalho, outras para grupos de “Xitique”, familiares e amigas.

A Reportagem do DM constatou ainda que a azáfama chegou a equiparar-se ao movimento dos preparativos das festas do Natal e Ano Novo.

Muitas mulheres cruzavam-se pelas ruas à procura de melhores preços de capulanas e de camisetes. O maior movimento regista-se na zona do Maquinino, onde estão concentradas a maioria das lojas de comercialização deste tipo de produtos.

No Goto, por exemplo, uma nova loja de venda de capulanas está, desde Segunda-feira, a registar um movimento não usual. Foi nesta loja onde morreu um bebé, provavelmente por asfixia.

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