Milícias rivais da cidade de Sabha, no sul da Líbia, chegaram a um acordo para encerrar quatro dias de combates que deixaram mais de 50 mortos, marcando uma nova tentativa governamental de impor a ordem no país, meses depois do derrube do regime de Muammar Khadafi.
Os representantes das milícias haviam aceite um cessar-fogo, Quarta-feira, mas os combates foram parcialmente retomados, horas depois.
A violência começou, Domingo, quando os grupos, um de combatentes de Sabha, outro do grupo étnico tibu, estranharam-se na disputa por um carro, segundo os locais.
Privado de um Exército nacional autêntico, o governo provisório da Líbia sofre para persuadir as muitas milícias que envolveram-se na guerra civil contra Khadafi a deporem as suas armas, entrarem na polícia e nas Forças Armadas.
Uma delegação com funcionários de vários ministérios viajou a Sabha para mediar o acordo. “As partes em conflito chegaram a um acordo, e ele será assinado nas próximas horas”, disse um porta-voz governamental, acrescentando que os dois grupos concordaram em ceder ao Exército o controle sobre os acessos a Sabha, inclusive o aeroporto, onde houve violentos combates.
Quarta-feira, o governo disse que 3.000 soldados e guardas de fronteira haviam sido enviados à região.