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Moçambola 2012: a bola começou a rolar no Chibuto

Moçambola 2012: a bola começou a rolar no Chibuto

Iniciou este sábado a mais importante competição nacional de futebol,  o Moçambola edição 2012. O seu pontapé de saída teve lugar no Campo de Chibuto, província de Gaza com o estreante Clube de Chibuto a receber o Chingale de Tete. Uma igualdade a uma bola foi o resultado.

Toda a primeira parte foi de um Chibuto, estreante no Campeonato Nacional de futebol, dominador que deixou o seu rival preocupado e obrigado a recolher ao seu próprio reduto, consumando a tese de que Chibuto será um autêntico inferno para qualquer visitante.

Por via disso, o Clube de Chibuto terminou a primeira parte com 11 remates à baliza contra apenas 4 do Chingale. Mérito foi para o maestro Quaresma que explorou até esgotar o flanco direito do ataque do representante de Gaza. Todavia o mal surgia sempre que centrava solicitando a esperteza de um ponta-de-lança qualquer e ninguém estava lá para gritar o “presente” se não a defensiva de Tete que cortava os cruzamentos com algum alivio.

Do Chingale pouco ou nada viu-se na primeira parte. Ainda tentou criar aquela e outra situação, mas debalde. Quando se aproveitava do avanço dos caseiros para atacar, normalmente o fazia com ajuda da condição física do jogador que estivesse em melhor posição e sem apoio para correr rumo à baliza contrária, o que consumia ainda mais a sua aptidão. O apito do fim da primeira parte foi um balão de alívio para os jogadores de Sérgio Faife.

Os primeiros golos do campeonato

Na segunda parte, as equipas entraram com uma nova postura. Passaram a privilegiar a conservação de bola, as triangulações e o toque de bola em contrapartida a um futebol maquinal da primeira parte. O futebol foi de um outro nível dando indicações de que realmente a mais alta competição de uma nação iniciou.

Abdul Omar ainda fez mexidas na estrutura da sua equipa. Tirou o maestro Quaresma e o fulgor com que vinha a sua equipa. Na resposta, Sérgio Faife fez entrar dois jogadores: Manecas para o lugar de Magaba e Gabito para o de Fred II. Com o cenário já revertido para o visitante, o primeiro golo da partida surgiu aos 84 minutos e teve assinatura de Paulo que isolado, ainda fora da grande área, driblou o guarda-redes Baía e correu alguns metros e com a baliza totalmente escancarada, pontapeou a bola para o fundo das malhas.

Era o revés para os donos da casa e pouco mais de um milhar de adeptos que afluíram em massa em apoio à equipa da casa.

Três minutos antes do fim do jogo, o lance da partida: O árbitro viu e marcou um penálti pouco claroa favor do Clube de Chibuto e Njusta, chamado a cobrar permite defesa incompleta do guarda-redes e na recarga, Ivo oportunista, faz o empate.

Nota negativa vai aos jogadores do Chingale que adormeceram enquanto o guardião clamava pelo socorro. Estava feita assim a história do jogo. Minuto depois do apito final, os jogadores cercaram novamente o árbitro numa clara demostração de inconformismo.

Domingo de poucos golos

A primeira jornada ficou concluída este domingo com realização dos seis restantes jogos. O Bi-campeão nacional, a Liga Muçulmana, não conseguiu sair de um empate sem golos na sua casa, frente ao Vilankulos FC. O HCB do Songo manteve a tradição e em Tete recebeu e venceu o Costa do Sol pela marca mínima. Nesta jornada foram marcados poucos golos, apenas cinco, e três grande penalidades foram falhadas. Confira os resultados completos da primeira jornada:

Clube do Chibuto 1-1 Chingale de Tete

Ferroviário de Maputo 1-0 Ferroviário de Nampula

Ferroviário da Beira 0-0 GD de Incomáti

HCB de Songo 1-0 Costa do Sol

Desportivo de Maputo 1-0 Textil de Púngue

Maxaquene 0-0 Ferroviário de Pemba

Liga Muçulmana 0-0 Vilanculos FC

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