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Parquímetros na baixa da cidade: trabalhadores terão tarifas bonificadas

Os automobilistas que trabalham na zona da baixa da cidade de Maputo, capital moçambicana, onde já cobra-se pelo estacionamento de viaturas, terão tarifas bonificadas a partir do segundo semestre do corrente ano.

Esta decisão do Conselho Municipal da Cidade de Maputo (CMCM) decorre do facto de ter-se constatado que estes parqueiam por longas horas, contrariamente ao que se previa quando o estacionamento rotativo remunerado foi introduzido.

O facto foi anunciado, há dias, por João Matlombe, vereador de Transportes e Trânsito no Município do Maputo, que se escusou a revelar as taxas em discussão.

Matlombe, citado pelo jornal “Notícias”, disse que as cobranças nas zonas recentemente delimitadas só começarão depois de as partes definirem os novos valores.

Actualmente, o Conselho Municipal e a empresa concessionária denominada Parquímetros estão a discutir formas de evitar que os automobilistas que trabalham nas zonas abrangidas pelo estacionamento rotativo remunerado tenham que pagar diariamente elevadas somas pelo longo tempo de parqueamento das suas viaturas.

Por exemplo, um trabalhador que parqueia a sua viatura às 7.00 horas e retira a mesma às 17.00 horas paga, no mínimo, 40 meticais, correspondentes a uma taxa de dez meticais (cerca de 36 cêntimos de dólar americano) por cada intervalo de até 150 minutos.

A demarcação das estradas para a colocação de parquímetros começou em Janeiro de 2011, mas devido a alguns constrangimentos registados, a cobrança só começou em meados de Setembro do mesmo ano.

A empresa concessionária do sistema remunerado terá que corrigir aquilo que o Município considera de erros cometidos na demarcação das novas áreas de estacionamento para acomodar mais viaturas e libertar as faixas de rodagem para garantir uma melhor fluidez do tráfego.

A título de exemplo, as recentes demarcações nas ruas Joe Slovo, antiga Joaquim Lapa, e Timor-Leste obrigam os automobilistas a estacionar de forma diferenciada, com alguns a seguirem o novo traçado e outros a galgar parte do passeio.

O vereador garantiu que naquela zona a firma foi autorizada a fazer espinhas, uma forma que permite o estacionamento de forma oblíqua, ficando uma parte do carro no passeio.

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