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Navio de cruzeiro à deriva é rebocado para Ilhas Seychelles

Um navio de cruzeiro à deriva, da propriedade da mesma empresa do naufragado Costa Concordia, estava a ser rebocado por um barco francês de pesca de atum, esta Terça-feira, para a principal ilha das Seychelles, informou o proprietário da embarcação.

Um incêndio na sala de máquinas do Costa Allegra derrubou a principal fonte de abastecimento de energia do navio, deixando-o à deriva com mais de mil pessoas a bordo nas águas vulneráveis a ataques de piratas.

A Costa Cruzeiros informou que um plano anterior para rebocar o navio para a ilha mais próxima de Desroches tinha sido abortado porque as condições de segurança para amarrar o navio e desembarcar os passageiros e a tripulação “não estavam garantidas”.

Dois rebocadores foram se aproximando do navio de cruzeiro para ajudar o navio de pesca Trévignon a puxar o Costa Allegra, que agora deve chegar à principal ilha, Mahe, na manhã desta Quinta-feira.

“Helicópteros irão garantir o fornecimento contínuo de alimentos, itens de conforto, lanternas, com intuito de atenuar o desconforto dos hóspedes, dadas as difíceis condições a bordo”, disse o porta-voz da Costa Cruzeiros Davide Barbano num comunicado.

Uma retirada do navio para as ilhas Desroches representaria uma operação logística complicada para a empresa proprietária do navio e as autoridades locais.

Os 636 passageiros e 413 tripulantes teriam que usar botes salva-vidas para desembarcar na ilha exclusiva rodeada por corais, onde o príncipe William e a sua então namorada, Kate Middleton, hospedaram-se alguns anos atrás.

Balsas ou uma frota de pequenos aviões particulares, provavelmente, levariam os passageiros para Mahe. “A logística e os hotéis na ilha não são suficientes. Seria necessário… uma transferência imediata de Desroches para Mahe”, disse Barbano.

As autoridades de Seychelles ainda enfrentam um desafio logístico para encontrar alojamento em Mahe para todos a bordo.

“Neste momento estamos em consulta com os hotéis em Mahe para descobrir quantos leitos estão disponíveis. É uma época do ano lotada”, disse à Reuters Srdjana Janosevic, porta-voz da presidência de Seychelles.

O gigante Costa Concordia naufragou a 13 de Janeiro depois de bater nas rochas perto da ilha italiana de Giglio, matando pelo menos 25 pessoas.

Os mergulhadores e equipes de resgate ainda buscam os corpos de sete pessoas desaparecidas.

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