A província de Nampula vai funcionar neste presente ano lectivo com apenas um Instituto de Formação de Professores, devendo encerrar um dos dois existentes devido à falta de formandos, resultado do crescente número de reprovações que foram registados nos exames de admissão realizados no mês de Dezembro do ano passado.
Desta feita, o Instituto de Formação de Professores de Marrere, que tinha inscrito pouco mais de dois mil e quinhentos candidatos e foram admitidos apenas 95, irá conceder os seus estudantes ao Instituto de Nampula, outrora designado por IMAP. Cerca de 95 funcionários daquele instituto já foram transferidos para o IFP de Nampula, entre outras despesas e fundos de funcionamentos, com vista a flexibilizar as actividades e garantir o pagamento de salário dos trabalhadores e docentes, além de contas correntes.
Um outro dado é que o IFP de Nampula também não atingiu as metas, visto que, dos pouco mais de quatro mil candidatos que haviam sido inscritos, apenas passaram 250 dos 400 que eram precisos. A directora provincial da Educação em Nampula, Pascoa de Azevedo, disse que a questão que obrigou o encerramento das portas de um dos dois institutos de Formação de Professores Primário naquela província não é nova para o país porque há províncias que nos anos passados recorriam a Nampula para completar o número dos seus formandos.
“O que aconteceu é que os candidatos não acertaram as respostas do questionário ”, defendeu-se. Pascoa de Azevedo recordou que a província de Nampula no ano passado foram transferidos estudantes para as províncias de Tete, Maputo, Cabo Delgado e que depois de terminar o curso voltaram a Nampula e isso poderá voltar a acontecer.
De Azevedo avançou que, para que não volte a assistir-se a reprovações em massa é preciso que todos estejam preparados academicamente para enfrentar todas as provas que forem precisos para o ingresso nos próximos anos, além de deixar um apelo para que todos que estarão nas salas de aula para serem formados que se dediquem.
