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Camarão e kapenta com níveis máximos de exploração

O camarão e o peixe kapenta, dois dos recursos-chave da pesca comercial moçambicana, já atingiram o seu nível máximo de exploração em Moçambique, estando agora em curso medidas de gestão da sua exploração para voltar a ser sustentável.

O camarão tem vindo, nos últimos anos, a demonstrar sinais de sobre-exploração, obrigando o Ministério das Pescas a uma redução gradual do nível de esforço da pesca, através da limitação do número de embarcações a operar que passou de 121, em 2011, para pouco mais de 90 embarcações a serem licenciadas em 2012.

No entanto, no mesmo período, a pesca do camarão do sector empresarial atingirá as pouco mais de 5650 toneladas “que representa a manutenção do nível sustentável definido pelas cifras de 2010”, realça fonte documental do Ministério das Pescas ainda no seu esforço de demonstração da exaustão da pesca do marisco que é tradicional nas exportações moçambicanas.

Namíbia

O mesmo documento mostra, entretanto, sinais positivos da mudança da situação a se registar ao longo dos próximos anos durante a implementação do Protocolo de Pesca assinado com a Namíbia, visando impulsionar a pesca de crustáceos de profundidade, nomeadamente, gamba, lagostim, caranguejo, cafalópodes e lagosta.

O Ministério das Pescas dá exemplo da gamba, cuja produção, em 2012, deverá crescer em cerca de 43%, para 1450 toneladas.

A captura da pescaria de kapenta, em Tete, manterá os mesmos níveis de 2011, ou seja, será na ordem de 13.302 toneladas para exportação para países vizinhos com destaque Zimbabué, Malaui e Zâmbia, onde o produto é muito apreciado.

Algas

Sobre algas, o Ministério das Pescas revela que a sua produção tem sido “muito irregular devido à instabilidade na operacionalidade dos investimentos realizados”.

No plano de produção deste marisco para este ano de 2012 não há nenhuma quantidade estabelecida devido à situação atrás descrita.

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