Lourenço Jossias lança biografia
Foi lançado esta terça-feira, em Maputo, o livro “Nascido a 12 de Agosto –Biografia”, do jornalista Lourenço Jossias. A cerimónia decorreu no Espaço Cultural Kulungwana, localizado na Estação dos Caminhos-de-Ferro de Moçambique, na baixa da cidade.
Na sua biografia, Lourenço, que é editor do semanário Magazine Independente, fala da sua motivação para escrever e publicar a presente obra, sendo que, desde as várias realizações que faz, diz: “desde que ganhei o hábito pela leitura nos meus tempos de miúdo que gostei de ler, entre outros géneros literários, as biografias e autobiografias. Ao lado de entrevistas, as biografias e as autobiografias e também as memórias são as minhas leituras predilectas”.
Segundo diz, foi lendo biografias que se apercebeu da dimensão humana e política de figuras como Eduardo Mondlane, Samora Machel, Joaquim Chissano e Armando Guebuza, para falar dos dirigentes moçambicanos de ontem e hoje.
Revela ainda que foi a partir de biografias que conheceu o peso e a trajectória de homens como Oliver Thambo, Govan Mbeki, Nelson Mandela, Julius Nyerere, Kenneth Kaunda, Margareth Thacher, Michail Gorbatchov, Mário Soares, Kamuzo Banda, Indira Ghandi, Mahatma Gandhi, entre outros políticos e figuras incontornáveis da história da humanidade.
Dívidas paralisam Água Rural em Tete
Cinquenta e seis trabalhadores do Estaleiro Provincial da Água Rural (EPAR) em Tete estão, desde sábado em grave geral, amotinados defronte das instalações da Direcção das Obras Públicas e Habitação naquela cidade, entoando cânticos. O grupo exige o pagamento de oito meses de salários em atraso e outros direitos inerentes, que rondam um valor monetário de dois milhões e quinhentos meticais.
Augusto Catete, delegado do estaleiro, começou a queixar-se da falta de salários após o pagamento em Outubro do ano passado de outros sete meses atrasados do ano anterior.
“A crise vem desde 2000 e é do conhecimento do Ministério das Obras Publicas e Habitação, através da respectiva direcção provincial. Na altura foi-nos dito que a Direcção das Obras Públicas e Habitação havia de nos alocar projectos para a nossa sustentabilidade, o que não aconteceu até hoje. É por isso que decidimos fazer esta manifestação como ultimato. Se não nos pagarem, nos próximos 15 dias vamos vender os equipamentos sob a nossa responsabilidade no estaleiro e efectuarmos os pagamentos dos oito meses de salários aos empregados”, disse Catete.